Sessão Pipoca – Julho

As Sufragistas é a indicação de filme deste mês de Junho, que se torna um filme muito importante para nós mulheres, onde retrata a luta por uma sociedade, mas justa, menos machista, onde os nossos valores sejam reconhecidos e igualitários. 

Nos leva a refletir o caminho árduo de muitas mulheres, para termos alguns direitos hoje e ao mesmo tempo a continuar acreditando e lutando por mais reconhecimentos e melhores condições em todos os âmbitos. 

É um filme para assistir de mente aberta e acreditar que não podemos desistir, pois foi um caminho até aqui de muitas lutas, sofrimentos etc. E o filme aborda vários assuntos a serem debatidos, mas que nos fazem refletir: Se as outras mulheres em tempo, mas difíceis iniciaram a luta e não desistiram, cabem a nós não pararmos. 

Resumo do Filme:  

O filme retrata a luta das mulheres inglesas pelo direito ao voto no início do século XX. Esse movimento foi símbolo da primeira onda do feminismo e posteriormente uma série de outras lutas pelos direitos jurídicos, políticos e sociais. A primeira onda do feminismo foi um conjunto de movimentações protagonizado por mulheres em torno da luta por igualdade política e jurídica entre os sexos (direito à educação, propriedades e posses de bens, divórcio, etc.), tendo como auge a luta sufragista pelo direito ao voto feminino, que aconteceu em diversos países no mundo.  

Assim, um importante fator que certamente provocou forte influência para o fortalecimento do movimento de mulheres na primeira onda do feminismo foi o fato da classe trabalhadora, incorporar mulheres e crianças como mão de obra barata e que estava concentrada em grandes centros fabris, ter se tornado ao longo do tempo numerosa e homogênea, não tardando de se rebelar contra as péssimas condições de vida em que estava submetida, ou seja, as mulheres trabalhadoras viviam uma vida miserável, não possuíam praticamente nenhum direito civil e político garantido perante o Estado. 

Essas mulheres são louváveis por suas histórias, mesmo no caminho com muitos obstáculos, as mesmas se conscientizando da condição de exploração e opressão, doaram literalmente suas vidas pela causa, enfrentando a polícia e justiça. Se hoje temos algum direito garantido, iniciou a partir da primeira onda. 

Bom Filme!

Texto: Lailde Silva – Contadora